O artigo analisa algumas questões atuais em relação à escolha de evidências para orientar as políticas públicas e as práticas em saúde mental. Parte-se de uma reflexão crítica sobre as categorias de evidências propostas pela Medicina Baseada em Evidências, e também sobre a concepção de evidências qualitativas. O assunto é particularmente analisado em relação aos usuários de saúde mental e suas reivindicações de ter serviços organizados de maneira a incorporar suas percepções e valores, e ao próprio campo da Reforma Psiquiátrica assentado fortemente em posicionamentos ético-políticos.
Evidencia; Políticas públicas; Saúde mental