Objetivou-se descrever e analisar a prática do aleitamento materno em crianças menores de cinco anos no estado de Pernambuco, em 2006, segundo o peso ao nascer. Estudo transversal, com amostra de 1.595 crianças. Utilizou-se o teste chi-quadrado de Pearson para analisar associações bivariadas e a regressão de Poisson para o ajustamento de modelo multivariado dos fatores condicionantes ao aleitamento exclusivo > 4 meses, segundo o peso ao nascer. Verificou-se que a realização do pré-natal e o número de consultas beneficiaram as crianças que nasceram com peso > 2.500g, quando comparadas aos casos com peso < 2.500g (baixo peso ao nascer - BPN). Não houve diferença estatística nas classificações do aleitamento materno, segundo o peso ao nascer. As variáveis anos de estudo formal e tipo de parto apresentaram-se associadas ao grupo de BPN, enquanto que para as crianças com peso > 2.500g foram detectadas associações com as variáveis renda per capita, espaço geográfico, orientação sobre aleitamento materno no pré-natal e sexo das crianças. O grupo de crianças BPN não foi favorecido quanto às recomendações referentes ao aleitamento materno, bem como foram diferentes os resultados das relações das variáveis que permaneceram nos dois grupos representando os modelos finais de análises multivariadas.
Aleitamento materno; Baixo peso ao nascer; Morbidade; Prevalência