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Relações familiares nos transtornos alimentares: o Genograma como instrumento de investigação

O presente estudo teve por objetivo avaliar os padrões transacionais em famílias de mulheres com transtornos alimentares (TA), por meio da utilização do Genograma. Participaram do estudo 12 mulheres jovens e adultas vinculadas a um serviço multidisciplinar. Para a elaboração dos Genogramas foi construído um roteiro de entrevista semiestruturada que incluía temas específicos a respeito das relações familiares. A análise dos Genogramas seguiu as recomendações preconizadas pela literatura especializada. Evidenciou-se que as famílias apresentavam poucas habilidades no manejo de eventos estressantes e na resolução de conflitos, resultando em distanciamento emocional entre os membros e vulnerabilidade dos vínculos. O Genograma se mostrou útil como recurso de pesquisa e avaliação na área dos TA, e os dados gerados foram convergentes com a literatura da área. Os resultados fornecem subsídios importantes para a assistência à saúde, pois indicam a necessidade de acolhimento e formação de aliança terapêutica com a família no tratamento dos TA.

Transtornos alimentares; Genograma; Família; Assistência à saúde


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