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Associação entre Síndrome de burnout, uso prejudicial de álcool e tabagismo na Enfermagem nas UTIs de um hospital universitário

Resumo

O artigo tem por objetivos verificar a presença da Síndrome de burnout entre profissionais da área de Enfermagem, nas Unidades de Terapia Intensiva de um Hospital Universitário, e a existência de associação entre consumo de álcool e tabaco. Participaram da pesquisa 160 profissionais de Enfermagem de 04 Unidades de Terapia Intensiva, no período de Março de 2013 a Fevereiro de 2014. Utilizou-se um questionário estruturado, acrescido da história tabágica, Maslach Burnout Inventory, Alcohol Use Disorders Identification Test, Questionário de Dependência de Fagerström, e a mensuração do monóxido de carbono. Utilizou-se o teste qui-quadrado ou exato de Fisher. A Síndrome foi encontrada em 34 profissionais, sendo a maioria do sexo feminino, casados e adultos jovens. Dezoito profissionais se declararam fumantes. Um percentual de 6,4% dos Auxiliares de Enfermagem, 50% dos Técnicos de Enfermagem e 71,4% dos Enfermeiros bebiam moderado; 5,4% dos Auxiliares de Enfermagem e 14,3% dos Enfermeiros apresentaram padrão de beber de risco e somente 01 Técnico de Enfermagem possuía possível dependência de álcool. Houve associação positiva da Síndrome com tabagismo em 01 UTI. Os serviços de Terapia Intensiva do hospital necessitam de intervenções dos gestores dos serviços, com a finalidade de cuidar da saúde dos seus cuidadores.

Palavras-chave
Burnout; Terapia Intensiva; Enfermagem; Alcoolismo; Tabagismo

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