Resumo
O artigo tem por objetivo analisar as condutas alimentares de professores segundo os vínculos de trabalho. As entrevistas foram realizadas em 20 escolas da rede estadual de Londrina entre 2012 e 2013. Dos 978 professores entrevistados, 672 (68,7%) tinham vínculo efetivo e 306 (31,3%) temporário. Altas frequências de condutas alimentares recomendadas - consumo de frutas, verduras e/ou legumes e retirada da gordura visível da carne vermelha - foram observadas em professores com vínculo efetivo. Em contrapartida, professores com vínculo temporário apresentaram altas frequências de condutas alimentares não recomendadas - consumo de alimentos pré-preparados e de bebidas industrializadas ou refrigerantes. Destaca-se que o consumo em alta frequência de alimentos pré-preparados esteve estatisticamente associado ao tipo de vínculo independentemente de fatores sociodemográficos, de estilo de vida e da condição de saúde.
Palavras-chave
Comportamento alimentar; Docentes; Saúde do trabalhador; Condições de trabalho