Silva et al. (2016)1818 Silva CB, Paula CC, Lopes LFD, Harzheim E, Magnago TSBS, Schimith MD. Atenção à saúde de criança e adolescente com HIV: comparação entre serviços. Rev Bras Enferm 2016; 69(3):522-531.
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Serviços de APS (ESF e UBS tradicional) e serviço especializado ambulatorial para crianças e adolescentes com HIV. |
Atributos da APS *. |
Os atributos foram melhor avaliados no serviço especializado (6,4) que nos serviços de APS (6,1). Nenhum dos "Escores gerais" de ambos não alcançaram o valor mínimo de qualidade (6,6). Os atributos pior avaliados foram a "Orientação familiar" e a "Orientação comunitária". Todos os demais atributos, com exceção da "Serviços prestados" (6,4) na APS, alcançaram o escore de qualidade, indicando forte implantação dos atributos relacionados ao acesso, longitudinalidade, integralidade e coordenação. Os serviços da APS não são a principal fonte de cuidado para 56% da amostra. |
Harzheim et al. (2016)4242 Harzheim E, Hauser L, Pinto LF, Soranz D. Avaliação dos usuários crianças e adultos quanto ao grau de orientação para Atenção Primária à Saúde na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Cien Saúde Colet 2016; 21(5):1399-1408.
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ESF e UBS mista |
Atributos da APS *. |
Não houve diferença significante na avaliação dos serviços de ESF e UBS mista para os "Escores Geral" e "Essencial". Nem a ESF (6,1) nem a UBS mista (6,0) alcançaram o escore de qualidade dos atributos. Os serviços com ESF foram melhores avaliados que os com UBS mista. Em ambos os tipos de serviços, os atributos melhores avaliados foram: "Grau de afiliação" (7,6 e 7,4) e "Utilização" (7,9 e 7,9). Já os piores, a "Acessibilidade" (4,8 e 4,5), "Orientação familiar" (5,4 e 5,5) e "Orientação comunitária" (5,4 e 3,9), respectivamente. |
Silva e Fracolli (2016)3737 Silva SA, Fracolli LA. Avaliação da assistência à criança na Estratégia de Saúde da Família. Rev Bras Enf 2016; 69(1):47-53.
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ESF da área urbana |
Atributos da APS *. |
Os "Escore geral" (6,2) e o "Escore essencial" (6,4) não alcançaram índice de qualidade . Os atributos da "Utilização" (8,0), "Longitudinalidade" (6,7), "Integração de cuidados" (6,9) e "Sistemas de informações" (7,0) alcançaram o índice de qualidade. Já a "Acessibilidade" (4,9), "Serviços disponíveis" (5,2), "Serviços prestados" (6,5), "Orientação familiar" (5,1) e " Orientação comunitária" (5,7) não obtiveram o escore mínimo. O estudo aponta que as limitações de acesso podem estar relacionadas à dificuldade de marcar consulta no mesmo dia e conseguir aconselhamento rápido por telefone; a baixa avaliação da "integralidade" se relaciona à pouca disposição de serviços na APS; e os baixos escores das "orientações familiar" e "comunitária" indicam a pouca valorização da opinião dos cuidadores e das características dos grupos familiar e comunitário. Apenas 56,3% tem a ESF como fonte principal de cuidado para a criança. |
Oliveira e Veríssimo (2015)2121 Oliveira VB, Veríssimo MD. Assistência à saúde da criança segundo suas famílias: comparação entre modelos de Atenção Primária. Rev Esc EnfermUSP 2015; 49(1):30-36.
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ESF e UBS tradicional urbana |
Atributos da APS *. |
A ESF teve todos os atributos melhor avaliados que o das UBSs tradicionais. O "Escore geral" da ESF apresentou forte grau de implantação (6,6), diferente das UBSs tradicionais (3,9). Os atributos da ESF que não alcançaram o índice de qualidade foram "Acessibilidade" (5,1), "Longitudinalidade" (5,4), "Sistemas de informações" (6,3), "Serviços disponíveis" (6,2) e "Orientação comunitária" (5,6). Nenhum dos atributos da UBSs tradicionais alcançou o escore de qualidade. Os fatores que explicaram os baixos escores em ambos os tipos de serviços foram: o acesso dificultado e demorado para a assistência, indisponibilidade dos registros de informações e a falta de acesso às mesmas, falta de acesso aos serviços de atenção à saúde da criança, o conhecimento insuficiente sobre a família e a comunidade. Apesar dos resultados satisfatórios nas ESFs, o estudo aponta para a necessidade de rever as ações da assistência à saúde da criança. |
Araújo et al. (2014)3838 Araújo JP, Viera CS, Toso BR, Collet N, Nassar PO. Avaliação dos atributos de orientação familiar e comunitária na saúde da criança. Acta Paul Enferm 2014; 27(5):440-446.
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Serviços de APS |
Atributos da "Orientação comunitária" e "Orientação familiar".
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Os atributos "Orientação familiar" (4,4) e "Orientação comunitária" (5,1) não alcançaram o índice de qualidade. O estudo indica que os serviços de saúde avaliados ainda se encontram, prevalentemente, no modelo de assistência tradicional e centrada na abordagem individual em vez de familiar e/ ou comunitária. |
Ferrer et al. (2014)2020 Ferrer AP, Brentani AV, Sucupira AC, Navega AC, Cerqueira ES, Grisi SJ. The effects of a people-centred model on longitudinality of care and utilization pattern of healthcare services-Brazilian evidence. Health Policy Planning 2014; 29(2):107-113.
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ESF e UBS tradicional |
Atributo da "Longitudinalidade" do cuidado.
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O atributo da "Longitudinalidade" não alcançou o índice de qualidade (4,9). Os usuários da ESF avaliaram melhor o atributo em relação aos da UBS tradicional. Cerca de 66% dos usuários da ESF consideraram o atributo apropriado. |
Mesquita Filho et al. (2014)3939 Mesquita Filho M, Luz BS, Araújo CS. A Atenção Primária à Saúde e seus atributos: a situação das crianças menores de dois anos segundo suas cuidadoras. Cien Saúde Colet 2014; 19(7):2033-2046.
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Serviços de APS |
Atributos da APS.
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A avaliação aponta para a fraca implantação dos atributos da APS. O "Escore geral" foi de 5,2, sendo 85,0% de avaliações negativas. Apenas o atributo "Longitudinalidade" (7,8) alcançou o índice de qualidade. Os piores atributos foram "Acessibilidade" (4,7) e "Serviços disponíveis" (2,9). Em ambos 91,5% e 94,6%, dos usuários atribuíram baixos escores a esses atributos. A Coordenação da APS foi melhor avaliada entre as crianças usuarias das ESF do que as que estavam registradas nas UBS tradicionais (RP = 0,34). Cerca de 77,1% dos usuários apontam a ESF como serviço de preferência para o cuidado da criança. |
Marques et al. (2014)1919 Marques AS, Freitas DA, Alves Leão CD, Oliveira M, Ketllin S, Pereira MM, Caldeira AP. Atenção Primária e saúde materno-infantil: a percepção de cuidadores em uma comunidade rural quilombola. Cien Saúde Colet 2014; 19(2):365-371.
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ESF de uma comunidade rural quilombola |
Atributos da APS.
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O "Escore geral" dos atributos da APS não alcançou o índice de qualidade (6,4). Os atributos de "Utilização" (9,1) e "Sistemas de informações" (6,9), conseguiram o índice de qualidade. Os atributos piores avaliados foram "Acessibilidade" (4,8) e "Orientação familiar" (3,8). A baixa fidelidade dos atributos da APS denota o descompasso entre as ações que são desenvolvidas e as desejáveis diante do cenário de iniquidade. A ESF é referência por mais de 80% dos usuários para o cuidado da criança. |
Perez et al. (2014)1616 Perez LG, Sheridan JD, Nicholls AY, Mues KE, Saleme PS, Resende JC, Ferreira JA, Leon JS. Professional and community satisfaction with the Brazilian family health strategy. Rev Saúde Públ 2013; 47(2):403-413.
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ESF |
Qualidade dos serviços, práticas de comunicação dos profissionais e problemas da assistência |
A percepção de acessibilidade e da qualidade da assistência é melhor entre os profissionais do que entre usuários. Os cuidadores e profissionais identificaram deficiências semelhantes (serviços pouco acessíveis, falta de profissionais de saúde e má formação dos profissionais), assim como os pontos fortes dos serviços (comunicações entre os ACSs, prestação de informação educativa e cuidados pediátricos). O problema mais comum percebido foi a falta de profissionais de saúde. A maioria dos profissionais apontou insuficiência de treinamentos em quantidade, conteúdo e método. No geral, ambos os entrevistados relatam estarem satisfeitos com os serviços, apesar das limitações. A satisfação dos cuidadores esteve mais ligada à relação com os profissionais e a insatisfação com acesso aos serviços de prevenção e promoção. |
Rocha e Pedroza (2013)2626 Rocha AC, Pedraza DF. Acompanhamento do crescimento infantil em unidades básicas de saúde da família do município de Queimadas, Paraíba, Brasil. Texto Contexto-Enferm 2013; 22(4):1169-1178.
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ESFs urbanas e rurais |
Estrutura e processo do acompanhamento do crescimento de crianças |
A avaliação da estrutura aponta limitações que tangem à ausência de equipe mínima de profissionais nos serviços. Quanto ao processo: 60% dos enfermeiros não receberam treinamento para as ações de assistência, e mais de 60% de ausência de registros dos atendimentos nos cartões das crianças nos últimos três meses. O ponto positivo: 75% do atendimento prestado são embasados em protocolos clínicos. Os achados indicam a não consolidação do acompanhamento do crescimento na APS, conforme preconizado pelas políticas públicas. |
Modes e Gaíva (2013)4343 Modes PSSA, Gaíva MA. Structure of children's basic health units: descriptive study. Online Braz J Nur 2013; 12(3):471-481.
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Serviços de APS urbanas e rurais |
Estrutura das UBSs para a assistência à saúde da criança |
Os resultados apontam que 61,5% das UBSs não possuíam sala para recepção ou de espera para usuários. Contudo, todas possuíam consultórios para enfermeiros e médicos, salas de vacinação e espaço para dispensa de medicamentos. A disposição de materiais para a assistência foi considerada insuficiente em todas as unidades. Há boa disposição dos medicamentos que são padronizados pela Secretaria de Saúde, além de formulários do SINAN e SISVAN. Registram-se carência de formulários do SIAB e cartões de vacina. Apenas 53,8% dos profissionais possuem computadores, porém sem acesso à internet. A estrutura para a assistência à criança não corresponde aos padrões mínimos preconizados pelo MS. |
Modes e Gaíva (2013)4040 Modes PS, Gaiva MA. Satisfação das usuárias quanto à atenção prestada à criança pela rede básica de saúde. Esc Anna Nery Rev Enferm 2013; 17(3):455-465.
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Serviços de APS |
Aspectos do processo e resultado da assistência à saúde da criança |
Na dimensão processo, 60,6% das crianças recebem o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento realizado por médicos e enfermeiros dos serviços. A pressão arterial da criança é o parâmetro menos verificado. O enfermeiro é o profissional que mais usa a Caderneta de Saúde da Criança, apesar do seu preenchimento ainda ser deficitário. Cerca de 75,6% das mães conseguem entender os assuntos discutidos com os profissionais, e 62,2% tem espaço para verbalizarem dúvidas e preocupações. A qualidade do atendimento foi avaliada como regular e a atuação dos profissionais, boa. O grau de satisfação foi associado às orientações sobre prevenção de acidentes, violência e problemas respiratórios, bem como a existência de um espaço para discutir preocupações sobre a criança durante a consulta e ao recebimento gratuito de medicamentos. |
Sales et al. (2013)1515 Sales ML, Ponnet L, Campos CE, Demarzo MM, de Miranda CT. Qualidade da atenção à saúde da criança na estratégia saúde da família. J Human Growth Dev 2013; 23(2):151-156.
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ESFs |
Padrões de qualidade das ações da atenção da saúde da criança preconizadas pelo AMQ |
Os padrões de qualidade encontrados foram: elementar (84,1%), padrão desenvolvimento (69,7%), consolidado (58,6%), bom (82,1%) e avançado (47,7%). Os achados sugerem que a qualidade da atenção à saúde da criança apresenta padrões básicos de desenvolvimento. A análise indica que as equipes com menos tempo de implantação tem padrões de qualidade mais avançados. |
Machado et al. (2012)2424 Machado MM, Bezerra Filho JG, Machado MD, Lindsay AC, Magalhães FB, Gama ID, Cunha AJ. Características dos atendimentos e satisfação das mães com a assistência prestada na atenção básica a menores de 5 anos em Fortaleza, Ceará. Cien Saúde Colet 2012; 17(11):3125-3133.
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ESFs |
Acesso, atendimento e satisfação |
Quanto ao acesso aos serviços de saúde: 91,1% das crianças consultaram nos últimos 6 meses; 77,4% utilizaram a UBS próxima de sua casa; 72,6% relataram até duas horas de espera para serem atendidas; e 51,7% recebem visitas de ACS. No item atendimento: 74,0% referiram ao médico como responsável pelo último atendimento; 57,7% sabem o nome do profissional que os atendeu; e 63,7% dos profissionais trataram a mãe/ criança pelo nome. Cerca de 2/3 das mães referiram estar satisfeitas com o último atendimento da criança, e os principais fatores associados foram: o profissional tratar mãe/ criança pelo nome, o atendimento no mesmo dia e a sala de espera possuir entretenimento para a criança. Os aspectos positivos do estudo apontam para a facilidade do acesso da criança aos serviços. Todavia, o negativo foi a assistência ainda focada no modelo curativista e com poucas ações de promoção e prevenção. A satisfação dos usuários esteve relacionada à relação estabelecida com os profissionais. |
Leão et al. (2011)2222 Leão CD, Caldeira AP, Oliveira MM. Atributos da atenção primária na assistência à saúde da criança: avaliação dos cuidadores. Rev Bras Saúde Matern Infant 2011: 11(3):323-334.
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ESF e outros serviços de assistência à saúde da criança do município |
Atributos da APS . |
A ESF apresenta os melhores escores com diferenças significativas. Nem a ESF (6,4) nem os outros serviços (5,7) alcançaram o "Escore geral" de qualidade da APS. Os dois tipos de serviços também obtiveram fraca orientação aos atributos da "Acessibilidade", "Serviços disponíveis", "Orientação à familiar" e "comunitária". A melhor avaliação da ESF esteve relacionada aos usuários que mais utilizaram os serviços e à escolaridade materna. Cerca de 77,7% dos usuários têm a ESF como referência para o cuidado da criança. |
Luhm et al. (2011)2525 Luhm KR, Cardoso MR, Waldman EA. Cobertura vacinal em menores de dois anos a partir de registro informatizado de imunização em Curitiba, PR. Rev Saúde Publ 2011; 45(1):90-98.
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Serviços de APS |
Cobertura vacinal, perfil dos usuários e perfil de utilização dos serviços de APS |
A cobertura vacinal das crianças foi de 95,3% aos 12 meses e 90,3% aos 24. Cerca de 98% dos registros de imunização estavam informatizados. Foi identificado o sub-registro de doses de 11% e duplicidade de 20,6%. As maiores coberturas estiveram relacionadas às crianças com cadastro definitivo nos serviços e àquelas com 3 ou mais consultas na EFS e com equipes completas nas UBS com ESF. A cobertura vacinal foi considerada elevada e homogênea. O vínculo com os serviços de saúde foi considerado fator importante para tais resultados. |
Leão e Caldeira (2011)4444 Leão CD, Caldeira AP. Avaliação da associação entre qualificação de médicos e enfermeiros em atenção primária em saúde e qualidade da atenção. Cien Saúde Colet 2011; 16(11):4415-4423.
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ESF |
Associação entre os atributos da APS e a qualificação de médicos e enfermeiros da ESF |
Os resultados mostraram que as equipes que atuavam com profissionais, com formação em residência em saúde da família ou residência de medicina da família e comunidade, apresentam escores dos atributos da APS mais elevados. |
Costa et al. (2011)1717 Costa GD, Cotta RM, Reis JR, Ferreira MD, Reis RS, Franceschini SD. Avaliação da atenção à saúde da criança no contexto da Saúde da Família no município de Teixeiras, Minas Gerais, Brasil. Cien Saúde Colet 2011; 1:3229-3240.
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ESF |
Dimensões de estrutura, processo e resultados |
Todas as dimensões avaliadas foram consideradas de qualidade intermediária. Na estrutura foram apontadas limitações dos espaços físicos, falta de recursos materiais, protocolos, dentre outros. No processo, identificaram-se ações assistenciais limitadas e fragmentadas, ações curativistas, além da falta de capacitação dos profissionais para ações de preventivas e de promoção. Já nos resultados destacaram-se os avanços encontrados no acolhimento, contudo há limitações no desenvolvimento de atividades preventivas e de promoção à saúde. A síntese da avaliação aponta para avanços incipientes na reorganização da atenção à criança. |
Ribeiro et al. (2010)4141 Ribeiro LD, Rocha RL, Ramos-Jorge ML. Acolhimento às crianças na atenção primária à saúde: um estudo sobre a postura dos profissionais das equipes de saúde da família. Cad Saúde Pública 2010; 26(12):2316-2322.
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ESF |
O acolhimento à criança na APS |
O estudo mostrou que 77,6% dos entrevistados tinham a ESF como referência para a assistência da criança sendo a principal razão a relação entre usuários e profissionais do serviço. Na avaliação do acolhimento: 74,2% dos usuários consideram que o profissional entende o que o eles dizem e perguntam; 79,2% respondem a indagações da forma que entendem; 77,2% conseguem conversar com os profissionais sempre quando precisam; e 73,2% se sentem à vontade para falar com os profissionais. Os resultados indicam que o acolhimento foi considerado satisfatório. |
Caldeira et al. (2010)2323 Caldeira AP, Oliveira RM, Rodrigues OA. Qualidade da assistência materno-infantil em diferentes modelos de Atenção Primária. Cien Saúde Colet 2010; 15(Supl. 2):3139-3147.
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ESF e UBS tradicional |
Processo da assistência à saúde da criança |
Em todas as variáveis avaliadas a ESF obteve melhor desempenho. Apesar do melhor desempenho, a qualidade da assistência foi considerada aquém das necessidades em termos de oferta, qualidade e de novos serviços. |
Figueiras et al. (2003)2727 Figueiras ACM, Puccini RF, Silva EM, Pedromônico MR. Avaliação das práticas e conhecimentos de profissionais da atenção primária à saúde sobre vigilância do desenvolvimento infantil. Cad Saúde Públ 2003; 19(6):1691-1699.
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ESF e UBS tradicional |
Conhecimento e práticas dos profissionais para a vigilância do desenvolvimento da criança |
A avaliação do conhecimento sobre o desenvolvimento infantil de médicos e enfermeiros das UBSs tradicionais tiveram um melhor desempenho que os das ESFs. Na avaliação das práticas, apenas 21,8% das mães informaram terem sido indagadas sobre o desenvolvimento dos seus filhos; para 27,6% o profissional perguntou ou observou o desenvolvimento da sua criança e outros 14,4% disseram receber orientação sobre como estimulá-las. A conclusão aponta que os profissionais da APS não estão capacitados para o acompanhamento do desenvolvimento da criança, o que repercute na vigilância que não é realizada de forma satisfatória. |