Este estudo avalia a relação entre afiliação a grupos formais e sexo e autoestima, satisfação com a vida e propósito de vida, conjuntamente, enquanto componentes da qualidade de vida de adolescentes. Trata-se de um estudo transversal, com uma amostra de 748 estudantes do 1º ano do ensino médio, com idades entre 13 e 22 anos, alunos de escolas públicas estaduais de um município da grande Porto Alegre. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram: Pil Test, Brief Life Satisfaction Scale e Escala de Auto-Estima de Rosenberg. Os resultados apontam que as três dimensões avaliadas, conjuntamente, foram significativamente afetadas pela pertença a grupos (F(3, 698)=2,88, p<0,05), mas não por sexo. A qualidade de vida adolescente é melhor entre os jovens que participam de grupos formais. O estudo aponta para a participação em grupos formais como um indicativo de saúde positiva e um aspecto relevante para a promoção da saúde.
Adolescência; Pertença a grupos formais; Qualidade de vida