Resumo:
Este artigo busca circunscrever a escola na contemporaneidade a partir de uma análise crítica do bullying. O objetivo é desdobrar esse fenômeno em quatro eixos principais, investigados por meio de uma revisão bibliográfica: a crise da autoridade docente, o discurso de vitimização, a judicialização da vida e o apelo aos especialistas, dentre os quais o profissional de Psicologia. Conclui-se que a escola constitui um espaço-tempo que produz subjetividades e, como tal, apresenta poderes e resistências, em um movimento sempre pendular que ora adere aos discursos hegemônicos - como o que versa sobre bullying - ora é capaz de a estes resistir.
Palavras-chave:
Escolas; Contemporaneidade; Bullying