Resumo
Este artigo é uma revisão de literatura, buscando uma conversa entre Henri Bergson e Gilles Deleuze, para problematizar a intuição da pesquisa em Psicologia e o devir criança. Abrir essa conversa traz pistas relevantes que permitem deslocar percursos e movimentar territórios para fazer pensar além do dado, suspendendo juízos prévios. Assim, é possível inventar conceitos e efetuar uma atenção dispersa pela prática de pesquisa em Psicologia, saindo das essências, das lógicas lineares e causais. Devir criança é agenciar forças no lance de dados, ao acaso destas, em que o virtual se atualiza sem repetir e imitar formas. Devir criança possibilita sair da semelhança e do reconhecimento para ousar criar Psicologias outras.
Palavras-chave:
Bergson; Deleuze; Psicologia.