O artigo contempla parte dos resultados de uma pesquisa-ação desenvolvida junto aos agentes de saúde dos bairros São Marcos e Santa Mônica, em Campinas-SP. Trata-se de pesquisa longitudinal, com duração de um ano e meio, envolvendo três fases: presencial, semipresencial e a distância. Aqui tratamos apenas das atividades ocorridas na fase presencial, nas quais os agentes começaram a aprender a utilizar o computador, e do TelEduc. Para tanto, optamos por uma observação qualitativa, já que o objetivo principal foi aferir os estágios de desenvolvimento de Piaget com a capacidade dos agentes em dominar as entidades tangíveis e intangíveis da informática (compreendem-se as entidades tangíveis como os elementos de hardware; e as entidades intangíveis, como os de software). Essa relação foi possível quando eles, de maneira presencial, começaram a interagir com os elementos básicos do computador e com o TelEduc. Após superarem a anomia e terem dominado as ferramentas que favoreceram posturas heterônomas, os agentes manipularam recursos que permitiram o começo de uma relação de cooperação.
comportamento cooperativo; educação a distância; desenvolvimento da comunidade; capacitação de usuário de computador; conhecimentos em informática