Discutem-se algumas questões concernentes à ciência e seus desdobramentos internos, sob o modo de produção capitalista, tendo como eixo central uma racionalidade orientada fundamentalmente por combinar a mundialização capitalista à monopolização dos conhecimentos técnicos e científicos. O homem, tornado objeto de si mesmo, é incapaz de refletir sobre si próprio e sobre sua prática, ainda que tenha desenvolvido mecanismos refinados para conhecer a realidade. O debate abre perspectivas para se pensar determinados aspectos da formação do jovem pesquisador, na área de ciências humanas, como a ausência de uma discussão acerca dos limites e alcances do exercício científico. Nesse sentido, sugere-se a idéia de pesquisa imaginativa, enquanto um modo de conhecimento, reflexão e clarificação teórica.
ciência; construção do conhecimento; pesquisa imaginativa; pesquisadores; domínios científicos