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“Estar na hora do mundo”: subjetividade e política em Foucault e nos feminismos

“Estar en la hora del mundo”: subjetividad y política en Foucault y en los feminismos (resumen: p. 11)

Neste texto, destaco as convergências das interpretações feministas com as reflexões de Foucault, no que se refere à crítica aos modos de sujeição promovidos na modernidade e à busca de outras possibilidades de existência. Suas análises sobre o neoliberalismo e sua noção de contracondutas são úteis para pensarmos as políticas feministas da subjetividade, que lutam contra os processos normalizadores e afirmam o desejo da verdade sobre si. Essas lutas exigem a coragem da verdade, como comprovam as formas de exclusão, tortura e morte usadas contra elas historicamente, da fogueira e guilhotina no passado às prisões nas ditaduras e a outras formas de violência cotidiana. Embora o neoliberalismo se aproprie de várias pautas feministas, valorizando a figura competitiva da “empresária de si mesma”, os feminismos denunciam essas sofisticadas tecnologias do poder em sua luta por um mundo anticapitalista, filógino e libertário.

Foucault; Feminismos; Neoliberalismo; Subjetividade; Contracondutas


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