No presente ensaio, o autor reflete sobre a crise da educação superior frente aos novos desafios decorrentes das transformações epistêmicas e sociais, ocorridas nas últimas décadas. O eixo condutor é a passagem do caráter formativo ao informativo da educação superior e, neste contexto, a imposição da lógica utilitarista e eficientista como paradigma de qualidade. Diante da crescente supremacia do pensamento operacional, da globalização e das políticas econômicas neoliberais, pergunta-se qual o espaço que resta para políticas de Estado e garantias de autonomia da educação superior dominada pelos imperativos do mercado.
Educação superior; Universidade; Formação; Ciência e tecnologia, Plano Nacional de Educação; Pensamento operacional