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Perfil clínico-hospitalar de crianças com cardiopatia congênita

Clinical and hospital profile of children with congenital heart disease

Resumo

Introdução

Crianças portadoras de cardiopatia congênita apresentam, desde o nascimento, anomalias funcionais e estruturais. A incidência desse quadro é de 8 a 10 a cada mil nascidos vivos.

Objetivo

Caracterizar o perfil da criança portadora de cardiopatia congênita atendida em um hospital de referência no Estado do Paraná, Brasil.

Métodos

Os dados foram obtidos a partir da análise de 77 prontuários de crianças de 0 a 10 anos. Para a caracterização da amostra, foram observados, além da faixa etária, aspectos físicos, como peso, altura e índice de massa corporal, tempo de internação em unidade de terapia intensiva (UTI) e permanência com cateter venoso central (CVC).

Resultados

Dentre as cardiopatias congênitas observadas, a comunicação interventricular (CIV), a comunicação interatrial (CIA), a persistência do canal arterial (PCA), a hipertensão pulmonar (HP) e a tetralogia de Fallot (T4F) foram as mais recorrentes e, na maioria dos casos, cerca de 80% apresentaram duas ou mais cardiopatias.

Conclusão

A criança portadora de cardiopatia congênita está, geralmente, abaixo do peso ideal, permanece internada em UTI por cerca de 16 dias, utiliza o acesso por meio do CVC em 70% do tempo (11 dias) e a maior parte delas (75,40%) apresenta até quatro doenças cardíacas, das quais as mais comuns são a CIV, CIA, PCA e T4F.

Palavras-chave:
cardiopatias; anormalidades congênitas; terapia intensiva; pediatria

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