Resumo
Diante do complexo cenário epidemiológico causado pelo aumento dos casos de zika, microcefalia, chikungunya e dengue no Brasil, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) formulou reivindicações concretas para as ações de controle do Aedes aegypti no país. Este estudo argumenta que essas reivindicações pouco contribuem para uma efetiva mudança e melhora dessas ações, porque i) não propõem alterações técnicas ou metodológicas exequíveis que possam aprimorar as ações de controle, ii) exceto nas proposições incontestáveis já conhecidas, as reivindicações não são respaldadas pela literatura e iii) não problematizam importantes obstáculos sociais e ambientais que, na prática, comprometem a eficácia das ações de controle nos centros urbanos brasileiros.
Palavras-chave:
controle; Aedes aegypti; análise; política públicas de saúde