Resumo
Introdução
avaliar programas de saúde contribui eficazmente no planejamento e direcionamento das políticas públicas de saúde. Este estudo objetivou avaliar um Programa de Vigilância ao Recém-nascido de Risco.
Método
estudo transversal e analítico com dados coletados em 2009, no município de Maringá (PR). Extraíram-se informações maternas, infantis e assistenciais de uma amostra estratificada de prontuários e fichas de acompanhamento das crianças nascidas em 2008, totalizando 250 recém-nascidos de risco. Os dados foram analisados por teste qui-quadrado e regressão logística múltipla.
Resultados
dentre os recém-nascidos de risco inseridos no programa, 37% apresentaram acompanhamento satisfatório. Verificou-se que a assistência prestada foi por demanda espontânea com acesso de priorização de risco deficiente. O baixo peso ao nascer (OR = 2,30; IC95% = 1,254,23), aliado ao número insuficiente de consultas (OR = 7,11; IC95% = 2,34-21,63), orientações (OR = 2,49; IC95% = 1,24-5,01) e pesagens (OR = 2,05; IC95% = 1,01-4,15), contribuiu para a inadequabilidade no acompanhamento das crianças de risco pelo programa.
Conclusão
com base nos resultados encontrados sobre a atenção à criança de risco, sugerem-se propostas de reformulação dos critérios de inclusão e estratégias que priorizam uma assistência programada e mais consonante com as preconizações do Ministério da Saúde.
Palavras-chave:
avaliação de programas; avaliação de processos e resultados; atenção básica à saúde; grupos de risco; recém-nascido