Este artigo, discute as associações que são feitas entre: concepções de abjeção de uma determinada sociedade e a diferenciação dos sexos; estados fisiológicos da mulher e a natureza; os estados de transição e poder. Para isto recorre a dois autores que abordaram os complexos de panema e reima em duas sociedades de floresta. O exercício de análise aqui contido aponta para o caráter simbólico e sua eficácia no estabelecimento de limites, fronteiras, hierarquias e controle social. Traz para o primeiro plano a leitura crítica desses fenômenos e significados, observando contradições sociais e divisões presentes nos interditos culturais que indicam a posição ocupada pela mulher na hierarquia social.
gênero; natureza; cultura e controle social