A profunda crise estrutural que afeta o setor da pesca artesanal pode ser vista como uma das inúmeras contradições do estilo de desenvolvimento adotado em nosso País. Esta crise tende a se agravar no bojo da globalização assimétrica, desafiando um sistema rígido, centralizado e tecnocrático de gestão de recursos naturais de uso comum. O artigo focaliza as oportunidades e bloqueios à re-criação deste sistema, com base nos avanços da pesquisa ecológico-humana e nos princípios do ecodesenvolvimento.
co-gestão adaptativa de recursos de uso comum; pesca artesanal; ecodesenvolvimento; Santa Catarina