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ÁREAS PROTEGIDAS MARINHO-COSTEIRAS DE SANTA CATARINA SOB A PERSPECTIVA DAS POPULAÇÕES LOCAIS: CONTRIBUIÇÕES DA LITERATURA1 1 . Agradecemos aos gestores das Unidades de Conservação Federais Marinho-Costeiras de Santa Catarina pelo acesso aos bancos de dados; ao Pesquisador Charles Roland Clement (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA), pela revisão do artigo em inglês; à Rufford Small Grants pelo apoio financeiro; RPA agradece INPA PCI/MCTI pela bolsa de pesquisa; NH agradece ao CNPq pela bolsa de produtividade (306478/2012-9)

A compreensão das relações entre populações humanas locais e unidades de conservação (UC) é crucial para a melhoria da gestão das áreas. As perspectivas das populações locais sobre as relações população-UC foram analisadas com base em dados secundários. Para tal, foram consideradas cinco UC Federais Marinho-Costeiras de Santa Catarina e cinco domínios analíticos: econômico, ambiental, espacial, organizacional e cultural. Foram analisados 21 estudos que conjuntamente contemplavam todos os domínios. A pesca destacou-se como atividade economicamente importante para as populações. Para todas UC foram registrados impactos ambientais negativos. Conflitos no uso do espaço, distanciamento das populações com a gestão das UC e declínio da atividade pesqueira também foram relatados. A comparação dos domínios analíticos permitiu identificar lacunas do conhecimento a serem investigadas e pontos importantes a serem trabalhados pelos gestores das UC.

Revisão bibliográfica; percepções locais; gestão de áreas protegidas; conservação marinha


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