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BIOLOGIA SINTÉTICA E MANIPULAÇÃO GENÉTICA: Riscos, promessas e responsabilidades

Resumo

Fruto do avanço biotecnológico, a biologia sintética tem sido aplicada desde o melhoramento de alimentos até a criação de novos organismos. Este artigo investiga, sob uma perspectiva bioética, a respeito dos benefícios, riscos e ameaças à vida, decorrentes da produção, manipulação e, principalmente da criação de DNA’s sintetizados inexistentes na natureza. Os relatórios de bioética da Casa Branca e do Comitê de Bioética de Portugal e Espanha contribuíram para discussão. O progresso da tecnociência, sem a devida capacidade ética de avaliação, pode produzir resultados que comprometem o desenvolvimento social, a preservação ambiental, a dignidade humana e a vida da biosfera no futuro. Nesse sentido, as conquistas da biologia sintética, tem se demonstrado ambivalentes, porque as esperanças se misturam com as ameaças, com resultados imprevisíveis à diversidade da vida da biosfera, o que torna a prudência a virtude por excelência.

Palavras-chave:
Biologia Sintética; Bioética; Responsabilidade; Prudência

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