O objetivo deste estudo foi comparar a QV de 70 idosos funcionalmente independentes e residentes em instituições (G1) e 210 não institucionalizados (G2) na região metropolitana de Vitória-ES. Estudo descritivo transversal. Foi utilizado o instrumento Whoqolbref, um roteiro de exame físico e um questionário sociodemográfico. Foram empregados os testes "t" de Student, Mann-Whitney, Kruskall Wallis e Wilcoxon. Em relação à saúde sistêmica, verificou-se associação entre o fator institucionalização e a pressão arterial sistólica no G1 (PAS:132,98; p= 0,003). O G1 mostrou pior qualidade de vida comparado ao G2, que apresentou melhores pontuações em todos os domínios do instrumento. Observou-se uma associação entre institucionalização e todos os domínios da qualidade de vida: domínio físico (p=0,002), psicológico (p=0,000), relações sociais (p=0,033) e meio ambiente (p=0,002). O G1 apresentou pior qualidade de vida que G2, permitindo afirmar que a institucionalização de idosos é um fato determinante na perda da qualidade de vida.
Idoso; Institucionalização; Qualidade de Vida; Envelhecimento; Promoção da Saúde