Resumo
Objetivo:
Compreender as vivências de adolescentes com insuficiência renal crônica atendidos em um hospital público de ensino, no interior do Estado de São Paulo.
Método:
Estudo fenomenológico, fundamentado no referencial filosófico de Martin Heidegger, com seis adolescentes entrevistados pela seguinte questão: "Como é ser adolescente com insuficiência renal crônica?"
Resultados:
Três categorias ontológicas emergiram: sentindo-se diferente; vivenciando a insuficiência renal por meio da terapia renal substitutiva; buscando a normalidade.
Conclusão:
Evidenciou-se que as vivências destes adolescentes foram permeadas por comportamentos, tanto de aceitação, como de negação, ambos relacionados à insuficiência renal crônica como condição peculiar de suas vidas.
Implicações para prática:
Torna-se imprescindível que a enfermagem direcione um olhar mais cuidadoso aos adolescentes com insuficiência renal crônica, indo além da doença e considerando as particularidades dos adolescentes necessárias ao enfrentamento das adversidades advindas dessa experiência.
Palavras-chave:
Adolescente; Insuficiência Renal Crônica; Cuidados Paliativos; Enfermagem Pediátrica; Pesquisa Qualitativa