RESUMO
Objetivos:
Descrever as ações de enfermagem frente ao direito à morte digna da criança; analisar as (im)possibilidades para promoção da morte digna da criança hospitalizada.
Método:
Qualitativo baseado no conceito de morte digna, com 16 membros da equipe de enfermagem atuantes em uma Unidade de Internação Pediátrica, através da Entrevista Não Diretiva em Grupo. Dados submetidos à análise temática.
Resultados:
As ações minimizam o sofrimento e tornam o ambiente mais acolhedor para criança e família. A morte digna é possível quando a criança e família são preparadas; as decisões são compartilhadas; o vínculo com a equipe é estabelecido; os aspectos religiosos e bioéticos são respeitados e o quadro de irreversibilidade é reconhecido. Esses fatores garantem o fortalecimento da família; os princípios bioéticos; a aceitação da morte da criança, e a atenuação dos aspectos estressores.
Conclusões e implicações para a prática:
A equipe de enfermagem promove a morte digna da criança baseada em convicções individuais de dignidade, uma vez que ainda não existem modelos de cuidado à criança no momento final de vida e morte, na unidade, cenário do estudo. Tais ações contribuem para criação de novos modelos de cuidado à criança que resguardem, prioritariamente, a dignidade humana no momento da morte.
Palavras-chave:
Criança Hospitalizada; Morte; Equipe de Enfermagem