RESUMO
Objetivo
analisar, sob a ótica da abordagem Histórico-Cultural, a translação do conhecimento da avaliação clínica do paciente crítico em Terapia Intensiva pelo acadêmico de enfermagem, em ambiente real, tendo a simulação clínica como facilitadora do processo de aprendizagem.
Método
estudo qualitativo e analítico, apoiado no referencial Histórico-Cultural de Vigotski, desenvolvido com acadêmicos da disciplina Estágio Curricular do curso de graduação em enfermagem de uma universidade pública do sul de Minas Gerais. A coleta de dados foi realizada em três etapas: Simulação Clínica, Observação participante no Centro de Terapia Intensiva e Grupo Focal.
Resultados
foram construídas duas categorias: “A singularidade do sujeito que aprende” e “Simulação como ferramenta para translação do conhecimento”.
Conclusão e implicações para a prática
a simulação como instrumento psicológico na perspectiva Histórico-Cultural contribuiu para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores dos acadêmicos para avaliarem e implementarem ações de cuidado em cenário real da Terapia Intensiva. Essa estratégia não pode ser concebida de modo isolado e desarticulado de fatores inter-relacionados que se dão no campo sociocultural e que implicam nas trajetórias do desenvolvimento humano.
Palavras-chave:
Competência Clínica; Enfermagem; Aprendizagem; Treinamento por Simulação; Educação em Enfermagem