Nos últimos anos, tem se discutido acerca da atual crise da masculinidade. O “novo homem” estaria em crise porque não encontraria modelos identitários hegemônicos para descrever sua nova condição masculina. Os reflexos dessa crise se devem à maior participação das mulheres no campo do trabalho, do avanço da tecnologia no campo da sexualidade, na pluralidade de papéis e identidades sexuais, na redefinição do papel de pai, na maior preocupação com o corpo e com a estética e a tentativa de manter e sustentar um modelo hegemônico único no papel masculino. A partir disto, o presente trabalho objetiva analisar a atual crise da masculinidade, a partir de uma crítica do conceito de identidade de gênero e da literatura masculinista enquanto representantes dos men´s studies. Propõe-se, como saída mais ética, a definição do sujeito de acordo com o neopragmatismo lingüístico.
Crise da masculinidade; Identidade de gênero e sexual; Neopragmatismo