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Da tutela à autonomia: narrativas e construções do cotidiano em uma residência terapêutica

From the guardianship to autonomy: narratives and constructions of daily life in a residential service

A reforma psiquiátrica emerge como um movimento social que propõe uma outra relação entre a loucura e a sociedade. Novos dispositivos assistenciais são criados, tais como a residência terapêutica. Esse serviço atende pacientes crônicos com histórico de internações psiquiátricas. A partir do final da década de 1990, são iniciadas experiências de montagem desses serviços em diversas partes do nosso país. Contudo, é somente no ano 2000 que o Município de Barbacena, Minas Gerais, ganha a sua primeira residência, constituída por seis moradoras. Este artigo evidencia os processos individuais de reconstrução da identidade das moradoras da referida casa. Observa-se que, além de tal processo, as moradoras passam ainda por uma complexa elaboração subjetiva do novo espaço de moradia e pela construção de uma nova rede social. Os métodos de pesquisa adotados foram a observação participante e a coleta de narrativas e histórias de vida dos usuários integrantes da primeira residência terapêutica de Barbacena.

Reforma psiquiátrica; Residência terapêutica; Reconstrução da identidade; Histórias de vida


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