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A recusa do tempo e suas implicações na subjetividade

The time refusal and its implication in subjectivity

Este artigo reflete sobre o tempo, que ainda é vivido apenas no aspecto linear, cronológico. Discorre sobre as teorias de Henri Bergson acerca da memória, de Gilles Deleuze, sobre tempo, imagem e arte cinematográfica, e das idéias de Deleuze-Guattari sobre a imagemcristal. É um estudo motivado na produção de novos modos de considerar a subjetividade e criar novas condutas nos tempos das terapias, potencializando pequenas diferenças individuais e grupais, quando da atualização do virtual, que fortaleçam a vida, liberem intensidades aprisionadas pelas formas geradas na recusa do tempo e ensejem a expressão das potências cativas, potências do tempo, que trazem à cena pontos de singularização, novos e mutantes pontos de verdade, verdades transitórias, como no cinema, que opera com diversas modalidades de imagens-tempo e privilegia imagens que emergem diretamente do tempo, em que os objetos estão dispostos em infinitos planos.

Tempo; Memória; Subjetividade; Imagem


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