| 1981 |
Aprendizagem por observação: perspectivas teóricas e contribuições para o planejamento instrucional Jairo Eduardo Borges-Andrade Psicologia, Ciência e Profissão, v1, n2 |
Pág. 4 “O modelo é um ser humano ou é um objeto ou desenho que se assemelham com um ser humano (Bandura, 1977)”. Pág. 5 “Depois, Skinner (1953) explicou imitação delineando um paradigma de discriminação, provendo assim uma explanação S-R. Nos anos sessenta, Bandura levou a cabo um extensivo estudo sobre figuração, explicando a aquisição de respostas imitativas com um paradigma de reforçamento vicariante (Bandura, 1962; Bandura, & Walters, 1963; Bandura, 1965)”. “A concepção de aprendizagem social, tal como foi inicialmente descrita por Bandura (1969), explica figuração em termos de reforçamento vicariante”. Pág. 6 “Recentemente, Bandura (1977) alargou consideravelmente sua abordagem de aprendizagem por figuração. Bandura (1977) considera a aprendizagem por figuração como uma maneira menos árdua e menos arriscada de aprender do que a aprendizagem por consequências de respostas (reforçamento contingente)”. Pág. 7 “Três tipos de reforçadores são identificados: externo, vicariante e autorreforçamento. Estes três tipos de reforçadores teriam um papel antecipatório. Assim, eles são considerados importantes como fatores antecedentes e não como consequências. Todos os três tipos são ‘considerados como condição facilitativa e não necessária...’” (Bandura, 1977, p.37). Pág. 8 “Bandura (1977) estende esta afirmação para todos os tipos de resultados de aprendizagem: cognitivos, afetivos e psicomotores. Alguns exemplos do uso de figuração em psicoterapia são para a dessensibilização de fobias (Bandura, 1968)”. Pág. 14. “As crianças na condição de figuração aumentaram seu nível de interação social para o nível encontrado entre crianças sem problemas de retraimento social. Não houve mudanças entre as crianças do grupo controle. Ambos os estudos (Bandura e McDonald, 1963; O’Connor, 1969) ilustram como figuração pode ser usada para a aprendizagem de atitudes”. Pág. 15 “Bandura e Huston (1961) usaram duas condições de tratamento. Na condição de interação social os sujeitos tiveram um relacionamento socialmente recompensador com o modelo”. Pág. 17 “Bandura, Ross e Ross (1961) verificaram que o comportamento do modelo masculino tinha maior influência do que o comportamento do modelo feminino no comportamento agressivo imitativo de crianças de ambos os sexos, em jardim de infância”. Pág. 23 “Bandura e Huston (1961), que compararam interações sociais ‘recompensadoras’ e ‘não-recompensadoras’ entre modelo e sujeitos, também usaram habilidades motoras como variável dependente. Eles obtiveram mais reprodução imediata de respostas de ‘marchar’ com sujeitos sob condição de modelo que interagia de maneira socialmente ‘recompensadora’. Bandura, Ross e Ross (1963) encontraram padrões de resultados similares com respostas motoras e atitudes: imitações imediatas foram mais frequentes quando o modelo foi um controlador do que quando o modelo foi um competidor por reforçadores”. Pág. 45. “Nestes estudos, codificação verbal era entendida como a afirmação verbal da regra subjacente. Ao contrário das definições dadas por Bandura (1977, p. 39-40)”. Pág. 50 “Mais três estudos aparentemente pretenderam comparar os efeitos de codificação verbal e de figuração por demonstração, no estabelecimento de comportamentos governados por regras (Bandura e Jeffery, 1973; Clarke, Manton, Viney e Hayes, 1975; Yoder e Forehand, 1974)”. |
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| 1983 |
Terapia comportamental cognitiva: uma comparação entre perspectivas Rachel Rodrigues Kerbauy Psicologia, Ciência e Profissão, v3, n2 |
Pág. 3 “Falando em TCC aceitam-se cognições e mediações. Passa-se a aceitar cognições (percepções, pensamentos, crenças) como tendo uma influência direta no comportamento (Bandura, 1969; Meichembaum, 1974; Ellis, 1966 e Beck, 1963)”. |
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| 1998 |
A religião como fenômeno psicológico Franco Lo Prestí Seminério Temas em Psicologia, v6, n2 |
Pág. 10 “O trabalho incansável de Bandura (1977) vem apontando o risco da difusão desses paradigmas. Quando o espírito vingativo é incentivado junto com a intolerância em qualquer área, encontramos o triste binômio que leva à destrutividade”. |
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| 1999 |
Cognição: contato com contingências e regras Lorismário Ernesto Simonassi Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, v1, n1 |
Pág. 1. “Um certo número de teorias diferentes foi sugerido no que se refere ao papel funcional das atividades simbólicas, que geralmente é incluído no termo geral “consciência” no processo de modificação do comportamento (Bandura, 1979, p. 333)”. “Os processos de modificação do comportamento são afetados pela consciência que a pessoa tem dos estímulos que a atingem, das respostas que exibem, das consequências dos seus comportamentos e das contingências que existem entre estes últimos eventos (Bandura, 1979, p. 333)”. Pág. 4. “Por exemplo, Bandura (1979) citou resultados de experimentos em que a descrição é condição necessária para aumento da frequência do comportamento, embora cite também experimentos em que a frequência da resposta aumentou independentemente da descrição. Bandura (1979) aponta que problemas metodológicos podem ser os responsáveis por tais resultados discrepantes. Entre os problemas, dois deles merecem atenção: 1. “A consciência (descrição) geralmente é tratada como um fenômeno de tudo ou nada ~2, quando de fato ela pode variar desde uma determinação correta por hipóteses parcialmente correlacionadas a noções altamente errôneas da razão pela qual o sujeito está sendo reforçado (p. 337) 2. “A consciência é inferida das respostas a uma série de questões de entrevista*2 progressivamente mais sugestivas. Portanto; o número de sujeitos julgados cônscios é determinado, em certa extensão, pelo número e natureza das pistas informativas veiculadas pela sondagem nas entrevistas. *2”. “Resultados empíricos permitem que se afirme que não. Os livros-textos contém experimentos que relatam tais tipos de resultados (cf. Catania, 1999; Bandura, 1979; Millenson,1979)”. Pág. 5. “Há, no entanto, na literatura (cf. Bandura, 1979) relatos indicativos de que ‘as descrições das respostas exigidas para reforçamento, geralmente acusam um aumento substancial das respostas apropriadas’”. “O que pode ocorrer é que uma regra (descrição) facilite a solução do problema ou o aumento da frequência como citam Spielberger e De Nike (1966), no sentido de que a descrição faz com que o aumento seja abrupto como demonstraram Philbrick e Postman (citado em Bandura, 1979)”. |
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O que é um skinneriano? Uma reflexão sobre mestres, discípulos e influência intelectual Júlio César de Rose Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, v1, n1 |
Pág. 4. “Talvez Bandura possa situar-se aí, no início de sua carreira, antes que ele se tornasse mais decididamente cognitivista. Nesta fase inicial da carreira, ele dedicou-se ao estudo de fenômenos da maior importância para o comportamento humano (e.g., Bandura, 1965; Bandura, Ross & Ross, 1961), levando para o estudo destes fenômenos o rigor da metodologia experimental e a preocupação com o comportamento, não com a mente”. |
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