Quem com mais força pregou contra a antropomorfização foram os behavioristas, liderados por B. F. Skinner, para os quais, em nome da parcimônia explicativa, toda forma de introspecção deveria ser banida. (Schwartsman, 2013Schwartsman, H. (2013, 17 de fevereiro). Lancheiras caninas. Folha de S.Paulo , A2., p. A2) |
Afirmação de que o behaviorismo radical rejeita a introspecção. |
Faz parte do arsenal de venenos da corrente que em psicologia se opõe aos behavioristas do dr. Skinner, os quais insistem em pesquisar comportamento humano produzindo reflexos em animais engaiolados. (Essa corrente insiste em tomar o Homem como um conjunto ou uma soma de reflexos e ele não é isso. Sobretudo não é um rato nem um coelho, embora haja momentos, cada vez mais frequentes em que nos vemos obrigados a reconhecer que esse mamífero superior se esforça por ficar intelectualmente muitos furos abaixo desses estúpidos roedores). (Pereira, 1981Pereira, O. (1981, 5 de julho. A oposição e a questão militar. Folha de S.Paulo , 6., p. 6) |
Alegação de que resultados de pesquisas com não humanos não seriam generalizáveis para humanos. |
Duas posições extremas são, portanto, frequentes. De um lado, pressupondo uma influência predominante da herança biológica, alguns etólogos e geneticistas advogam um verdadeiro determinismo cromossômico. No extremo oposto, a antropologia cultural e os psicólogos comportamentalistas (behavioristas) minimizam a importância da hereditariedade, chegando admitir implicitamente, como Skinner e seus seguidores, ou explicitamente como Montagu, Mead, Boas e outros antropólogos que o homem é integralmente produto do meio, a "tabula rasa" dos anos 50. (Leite, 1983Leite, R. C. C. (1983, 5 de fevereiro). O louva-a-deus e sua noiva barba-azul. Folha de S.Paulo , 20., p. 20) |
Suposição de rejeição por parte do behaviorismo radical de qualquer dotação inata. |
Para começo de conversa, Skinner não "criou" nada. Descobriu. Ele jamais negou a vida interior das pessoas, como quer o jornalista; ao contrário, tentou estudá-la. Nunca lançou teoria alguma, pois era avesso a teorias, e muito menos confundiu ratos com gente, a não ser na imaginação do jornalista. (Stamirowski, 1990Stamirowski, O. L. (1990, 2 de setembro). Painel do leitor. Folha de S.Paulo , A-3., p. A-3) |
Atribuição ao behaviorismo radical de uma posição anti-teórica. |
A escola de pensamento da psicologia E-R (estímulo-resposta) foi fundada por B. F. Skinner. A tese baseia-se no behaviorismo descritivo. (Folha de S.Paulo, 1991Folha de S.Paulo. (1991, 8 de abril). Ciência foi dominada pela filosofia desde Aristóteles. Folha de S.Paulo , 7., p. 7) |
Indicação do paradigma estímulo-resposta como unidade básica de análise da análise do comportamento. |
Considerado pelo doutor Skinner e outros psicólogos menores como uma das grandes causas do fracasso no vestibular, o nervosismo e a falta de autoconfiança podem ser evitados, desde que o aluno faça higiene mental e vá para o exame confiante no sucesso, através da mentalização constante de que "já passei" e que não precisa, assim, temer o fracasso naquele difícil testem sob o aspecto emocional. (Leminski, 1986Leminski, P. (1986, 8 de janeiro). Para passar o vestibular. Folha de S.Paulo , 38., p. 38) |
Utilização imprecisa dos conceitos analítico-comportamentais. |
"Porque as pessoas têm maus hábitos, vamos mudar seus comportamentos", abordagem difundida pelo comportamentalismo desde 1950, com Skinner [psicólogo norte-americano], que dizia que a liberdade é um luxo que a humanidade não pode ter, pois, se as pessoas fazem o que querem, elas terão maus hábitos. (Ramon, 2008Ramon, F. (2008, 30 de novembro). Sinal vermelho. Folha de S.Paulo , 8., p. 8) |
Declaração de que o behaviorismo radical defende o controle. |