Os albedos relativos às radiações de ondas curtas, infravermelho e fotossinteticamente ativa foram estimados para três ecossistemas da floresta amazônica. A pesquisa foi conduzida nas áreas de Campina e Campinarana, na Reserva Biológica de Campina, localizada no quilômetro 46 da rodovia BR-174 (2º 34'S; 60º 02'W), que liga Manaus a Caracaraí e na área de Mata Densa, na Reserva Florestal Ducke (2º 57'S; 59º 57'W). Para obtenção dos dados nos diferentes tipos de vegetação, foi instalado, numa torre metálica, um conjunto de sensores para medir radiações de ondas curtas, infravermelho e fotossinteticamente ativa, incidentes e refletidas sobre os dosséis vegetativos, além de sensores para medir radiações de ondas curtas incidente, de ondas curtas refletida e fotossinteticamente ativa, próximo à superfície do solo dos dosséis. Para a aquisição dos dados foram utilizados quatro microloggers, os quais foram programados para efetuarem, no período das 5 h 51 min às 18 h, leituras a cada segundo e médias a cada minuto. Os resultados mostraram que os albedos de ondas curtas, infravermelho e radiação fotossinteticamente ativa (PAR), nos três tipos de vegetação, podem ser estimados em função do ângulo de elevação do sol, com boa precisão para qualquer instante do dia.
Mata Densa; Campina; Campinarana; reflexão