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Uso de fosfato para remoção de arsênio de solo contaminado

Use of phosphate for removal of arsenic from contaminated soil

Quando da opção do procedimento de remediação de solos contaminados com metais pesados para determinado sítio, deve-se levar em consideração dados do sítio e do contaminante, o grau de contaminação, o uso futuro da área e a viabilidade econômica do processo de remediação. A Cia. Mercantil Ingá, localizada no município de Itaguaí, RJ, extraía zinco da calamina através do processo de hidrometalurgia. Durante 31 anos a empresa dispôs, no seu pátio e de forma inadequada, cerca de 3 milhões de toneladas de resíduo perigoso. Uma das etapas do processo de extração do zinco consistia na adição de trióxido de arsênio para a remoção de impurezas, tendo-se verificado contaminação do solo com arsênio de áreas próximas ao local de disposição do resíduo. Dentro deste contexto se avaliou, no presente estudo, a técnica de remediação ex situ, através da remoção por lavagem de solo contaminado com arsênio, e o tratamento do efluente gerado da lavagem. O fracionamento mostrou que a diminuição do pH aumentou a retenção do arsênio. O diidrogenofosfato de potássio 0,4 mol L-1 mostrou-se eficiente na remoção por dessorção do arsênio presente no solo contaminado, conseguindo dessorver cerca de 70% deste elemento em pH 6,2. O cloreto férrico foi mais eficiente que o sulfato de alumínio para a remoção por coagulação, do arsênio do efluente da lavagem do solo.

remediação ex situ; Cia. Mercantil Ingá; coagulação; cloreto férrico; sulfato de alumínio


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