A intenção deste estudo é a de circunscrever a especificidade da psicopatologia na pós-modernidade. Para isso, procura-se demonstrar as relações daquela com a medicina e as neurociências, assim como a sua recusa da psicanálise. Além disso, pretende-se mostrar como o interesse atual da psiquiatria nas pesquisas sobre as depressões, as toxicomanias e a síndrome do pânico pode ser interpretado a partir dos modelos de subjetividade promovidos pelo mundo pós-moderno.