Este artigo visa articular uma proposta para o trabalho clínico e pedagógico com sujeitos autistas. Parte da discussão dos três impossíveis apontados por Freud, ao qual se acrescenta a dimensão da ação frente ao autismo. Caracteriza os conceitos psicanalíticos que são instrumentais para essa clínica e os referenciais construtivistas que embasam as ações pedagógicas. Descreve o trabalho desenvolvido pela equipe multidisciplinar da Escola Municipal do Autista de São José do Rio Preto, SP, e conclui com considerações acerca do sentido envolvido em trabalhos dessa natureza.
Psicanálise; educação; autismo; instituição