A autora procura ampliar a metapsicologia do autismo e sua possibilidade de abordagem clínica. A partir de sua experiência clínica e da inspiração conceitual em vários autores, desenvolve o argumento de que cada tratamento suscita uma transferência. Isto faz com que seja possível que uma determinada metapsicologia acesse a figura do psicanalista que melhor pode traduzir esta experiência e, assim, adotar uma direção de tratamento. Para esta abordagem a autora propõe a discussão de dois conceitos-chave para o tratamento de autismo: “aposta antecipatória” e “partilha do psiquismo”.
Aposta antecipatória; partilha do psiquismo; metapsicologia; autismo