Este texto indaga se a angústia pode gerar atos de violência, quando não encontra vias de simbolização.
O problema é investigado a partir do exame dos modos de subjetivação de crianças e jovens com história de abandono e/ou práticas de violência, e sua discussão, por meio de um caso clínico, aborda os prejuízos decorrentes da ruptura precoce dos laços familiares, que reinstala o desamparo, e da perda da função paterna, que implica um déficit simbólico e instaura a tendência para “agir as pulsões”.
Psicanálise; angústia; violência; subjetividade; estudo de caso