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Diagnóstico, psicopatologia e psicanálise de orientação lacaniana

Para abordar a questão do diagnóstico em psicopatologia na psicanálise de orientação lacaniana, o autor primeiro questiona a existência de uma psicopatologia psicanalitica, bem como a existência de uma especificidade para o diagnóstico psicanalítico.

Desenvolve depois a noção de envoltório formal do sintoma e de posição subjetiva como os eixos que orientam o diagnóstico na psicanálise lacaniana.

A partir daí o autor aponta a existência de dois modelos clínicos em Lacan, o que impõe dois modelos diagnósticos: um primeiro, a clínica estrutural, e um segundo, a clínica borromeana.

A clínica estrutural seria descontinuista e categorial e estaria fundada sobre a modalidade da oposição orientando-se em função da oposição da existência e não existência da função paterna. Esta clínica é tripartida entre neurose, psicose e perversão.

A clínica borromeana tem a caraterística de não se referir às categorias nosológicas da psiquiatria clássica e funda-se na relação dos registros do Imaginário, do Simbólico e do Real, segundo as propriedades de figura topológica do nó Borromeano. Ela é uma clinica continuista e não categorial.

Diagnóstico; psicopatologia; clínica estrutural; clínica borromeana


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