O presente ensaio, originalmente uma conferência, parte do acontecimento histórico da detenção do general Pinochet pela Inglaterra, em função de um processo movido por um juiz espanhol, para julgá-lo por crimes ocorridos no Chile, na época da ditadura militar. A partir daí, tematiza o papel do seu julgamento na elaboração do trauma coletivo chileno, discutindo a função da memória e do esquecimento na elaboração de traumas coletivos desse gênero. Utiliza uma perspectiva de análise simultaneamente psicanalítica e filosófica (nietzschiana).
Memória; esquecimento; trauma coletivo