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Hamlet e a melancolia

O texto apresenta uma análise do primeiro solilóquio de Hamlet, de Shakeaspeare, como ilustração poética do processo mais primitivo de construção de ideais do ponto de vista psicanalítico.

Do lado do ideal de máxima perfeição (Eu Ideal) estão o pai de Hamlet e a situação familiar primordial (Old Hamlet, Gertrude e Hamlet) formando uma tríade narcisista primária.

Do lado contrário (eu abjeto) o texto explora o maior grau de abjeção a que pode chegar um ser humano, neste caso Gertrude, mãe de Hamlet, ao casar-se com Claudius, depois da morte do Velho Hamlet.

A oscilação entre estas posições extremas no eixo dos valores indica a falta de transformação do narcisismo primário e a impossibilidade de construir ideais secundários (ideais do Eu).

Hamlet; psicanálise; melancolia; ego ideal


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