O artigo tem por objetivo questionar alguns discursos sobre os primórdios da estruturação do sujeito para, posteriormente, construir hipóteses sobre o que estaria em jogo na experiência do neonato prematuro na UTI. Para tal, à condição do organismo biológico e às intervenções médicas oporemos as funções da fala e da linguagem como determinantes do que será constituído como trauma. Além disso, discutiremos como abordar a questão do tempo nos processos de subjetivação levados a cabo pela criança.
Neonato; psicanálise; UTI; linguagem; trauma; tempo