Faz-se uma análise crítica da utilização do DSM na clínica psiquiátrica a partir da psicanálise. Discutem-se as bases e o estado atual de relações entre a psiquiatria dita "biológica" e a psicanálise na pesquisa em psicopatologia. O objetivo é mostrar os profundos compromissos e as zonas de resistência entre a psicopatologia psicanalítica e a psiquiatria biológica. Demonstra-se que o DSM é o sintoma maior da supressão individual dos múltiplos discursos sobre o mal-estar.
Psicanálise; psicopatologia; diagnóstico; psiquiatria