Este artigo aborda o sintoma fóbico segundo a psicanálise. Busca-se circunscrever como a sexualidade opera na formação do sintoma fóbico, entre os efeitos imaginários do amor e os campos do gozo e do desejo. Com a premissa de que o falo simboliza uma falta irredutível, a fobia é considerada uma resposta do sujeito entrincheirado entre o amor em fuga e o encontro com o gozo. O caso Hans permitirá situar a fobia como resposta à dissimetria amorosa e ao acossamento pulsional.
Fobia; sintoma; amor; gozo