A dor se manifesta como mal-estar do corpo e no corpo, e tende a ser encaminhada para tratamento médico. O objetivo deste trabalho é analisar a queixa dolorosa do ponto de vista do tratamento psicanalítico, retomando algumas acepções relacionadas ao tratamento da dor, encontradas na obra de Freud. Partimos da experiência no trabalho em hospital pediátrico, utilizando a análise do atendimento de pacientes com queixas de dor para definir e situar a dor no campo da psicanálise, e distingui-la do campo da medicina. No texto, pode-se acompanhar a dor como signo de sofrimento e diversas formas de abordá-la tanto pelo sujeito que a porta quanto pelas instituições que propõem seu cuidado.
Dor; psicanálise; pediatria; sofrimento