O artigo propõe uma reflexão sobre a relação entre Clínica e Saúde Coletiva a partir de narrativas de casos clínicos de bebês atendidos com aporte teórico da psicanálise no âmbito da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde. Observou-se que, no encontro entre os saberes dos usuários com os saberes técnicos das disciplinas envolvidas e com os saberes da Saúde Coletiva, acontece um movimento que circula em uma superfície paradoxal, produzindo uma relação de “suplementaridade moebiana” entre clínica e Saúde Coletiva.
Clínica; saúde coletiva; primeira infância; psicanálise