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Os pais da psicanálise com crianças*1 *1 O trabalho faz parte de projeto de pós-doutoramento “Escritas da clínica psicanalítica com crianças: história e transmissão da experiência”, desenvolvido na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, sob supervisão de Ana Costa e com subsídio da Capes. Uma versão preliminar foi apresentada oralmente no III Colóquio de Psicanálise com Crianças: Onde Está o Pai, realizado no Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo, nos dias 10 e 11 de outubro de 2014.

The fathers of child psychoanalysis

Les pères de la psychanalyse avec les enfants

Los padres del psicoanálisis con niños

Die Väter der Kinderpsychoanalyse

儿童精神分析学之父

Durante meio século, a história da psicanálise com crianças guiou-se pelas linhas mestras estabelecidas no Colóquio sobre análise infantil, que em 1927 entronou Melanie Klein e Anna Freud como suas genuínas mães. Um dos efeitos que se produziram foi a psicanálise com crianças se haver consagrado como um campo de mulheres. Contudo, anteriores a essas mulheres, estão os que podemos considerar os pais da psicanálise com crianças — mas que não foram reconhecidos como tais. Entre eles, Karl Abraham, Carl Jung e Max Graf. O que se esconde nesse apagamento? Que efeitos isso teve na prática psicanalítica com crianças? O artigo levanta a hipótese de que a fantasia do pai sedutor dissuadiu os homens de se aventurarem nesse campo.

História da Psicanálise com crianças; psicanalistas homens; Sigmund Freud e Carl Jung; Karl Abraham; Max Graf


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