O presente artigo aborda o tema da “paixão devastadora” e indaga qual seria sua diferença de uma relação de amor, apoiando--se na teoria psicanalítica de Freud e de Lacan e na contribuição de Lessana. Apresenta dois fragmentos clínicos que desvelam como a relação com a mãe produz obstáculos na vida amorosa das jovens mulheres. Conclui que na paixão predomina o imaginário e, no amor, o simbólico. Por fim, ressalta que a devastação mãe-filha é menos nefasta que o arrebatamento.
Paixão; amor; devastação mãe-filha; imaginário; simbólico