O texto aborda questões sobre a perversão feminina, percorrendo modos de vida de mulheres encarceradas com seus filhos, no Centro de Referência à Gestante Privada de Liberdade, em Minas Gerais, a partir de informações pontuais advindas de pesquisa que ali se realizou. A psicanálise orienta a trilha e, na convicção lacaniana sobre a inexistência da perversão feminina, chega-se ao insuportável funcionamento de ser mãe em tempo integral, para essas gestoras dos corpos das crianças.
Mulheres encarceradas; mães; filhos; perversão