Partindo de um questionamento sobre as especificidades da clínica psicanalítica com bebês, o presente artigo discute a posição do psicanalista em um espaço de acolhimento para crianças pequenas e seus pais. Conclui que ele opera pela sustentação simbólica da função materna e propõe uma torção no que concerne à noção de prevenção, concebendo-a como o acompanhamento que participa da instauração do processo de constituição psíquica do bebê.
Palavras-chave:
Psicanálise com bebês; espaço de acolhimento; posição do psicanalista; constituição psíquica