O objetivo do artigo é pensar a clínica psicanalítica com casos que se configuram como patologias do narcisismo. Com base na teorização de A. Green sobre o caráter mortífero das organizações narcísicas, assim como as contribuições de S. Ferenczi e D. W. Winnicott, examinaremos as vicissitudes de uma relação primária fusional com o objeto materno. A análise de uma vinheta ilustra as dificuldades de manejo clínico no contexto de regressão à dependência e reação terapêutica negativa.
Palavras-chave
Narcisismo; trauma; patologias narcísicas; psicanálise