As produções psicanalíticas sobre a transexualidade têm crescido exponencialmente, entretanto, resta uma lacuna sobre o que orienta o fazer dos analistas que recebem sujeitos trans em seus consultórios. Partindo da análise crítica de um relato clínico, teceremos uma hipótese, com Butler e Laplanche, relativa ao por que das dificuldades encontradas em nosso fazer teórico e prático sobre a transexualidade. Concluiremos com uma reflexão sobre o potencial ético e político da psicanálise em uma clínica mais além do diagnóstico “trans”.
Palavras-chave:
Transexualidade; psicanálise; diagnóstico; clínica