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De uma clínica do refúgio: violência, trauma e escrita*1 *1 O presente trabalho é desdobramento do projeto de pesquisa de Doutorado de Mariana Salles Kehl, aluna do Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio, sob orientação da Profa. Maria Isabel Fortes. A aluna é bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq. O conteúdo apresentado é inédito e deverá ser incorporado parcial ou integralmente ao texto da tese, com previsão de defesa em fevereiro de 2022

On a clinic of refuge: violence, trauma and writing

De la clinique de refuge: violence, traumatisme et écriture

De una clínica del refugio: violencia, trauma y escrita

Klinik der Zuflucht: Gewalt, trauma und Schreiben

O artigo apresenta uma reflexão sobre as atuais políticas de migração e o status quo do refugiado, circunscrevendo algumas especificidades de sua configuração subjetiva. Elementos traumáticos e hiatos expressivos no âmbito da capacidade representacional revelam-se como contingências, corolário da exposição reiterada à precariedade e à violência. A partir de algumas ferramentas metapsicológicas e da interlocução entre psicanálise, cultura e literatura, desenvolvem-se os aspectos mais relevantes e idiossincráticos de uma clínica do refúgio. Para tanto, utiliza-se como recurso ilustrativo a narrativa de caráter fortemente autobiográfico Por que a criança cozinha na polenta (2004), da escritora romena Aglaja Veteranyi.

Palavras-chave:
Clínica; refugiado; violência; literatura


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